Conheça
as potencialidades e diferenciais que impulsionaram o desenvolvimento
imobiliário no Cic

A Cidade Industrial de Curitiba
configura-se hoje como o maior bairro da capital paranaense e resultou de um
projeto municipal de expansão urbana pra a criação de uma zona industrial nos
arredores da cidade em meados da década de 1970 através da instalação de 11
empresas começaram a se instalar no distrito. Pensar na expansão da CIC
significa entender o crescimento da própria cidade de Curitiba que se tornou um
polo de atração de investimentos e negócios. A criação de um Parque Industrial
desencadeou uma onda de reformas na região por meio da desapropriação de
terras, estabelecimento dos trabalhadores industriais que decidiram morar na
região e uma rede de subsistência dessa linha de produção, seja comércio,
hotelaria, saúde e outros.

Isso acabou fomentando melhorias de
infraestrutura, habitação, comércio, novos empregos, qualidade de vida,
pavimentação das ruas, infraestrutura ambiental, saneamento básico e atração e
incentivo a novos moradores que buscam casa no Cic.
Em consequência, a região vivenciou um crescimento imobiliário significativo
por meio de uma cadeia de construção civil para dar conta da demanda
populacional que não para de crescer. Um bairro com status de “micro cidade”,
suficiente, funcional, independente, capaz de ofertar habitabilidade e
qualidade de vida aos residentes, em constante expansão, interligada e
integrada ao restante da cidade e essencial para a industrialização da capital.
Segundo estimativas, a Cic abriga cerca de 55 empresas ativas das 121
instaladas na sua inauguração. Atualmente a região concentra em seu território
7.991 empresas, divididas em indústria (21%), comércio (46%) e serviços (32%)
que geram milhares de empregos diretos e indiretos.

Características

A região é segmentada em três categorias
administrativas: em CIC Norte, CIC Central e CIC Sul com 257 quilômetros de
antipó e 48 quilômetros de cobertura de saibro e apenas 106 quilômetros de ruas
pavimentadas. Quanto ao comércio local, este pode ser caracterizado como
informal em sua grande parte, mesmo que tenha uma dinâmica vasta e
diversificada em seus serviços nas diversas vilas da região. Os
"centrinhos", como as Ruas Pedro Gusso, Raul Pompeia, Cid Campelo,
João Bettega, Antônio Pastre, Eduardo Sprada e Herecê Fernandes concentram a
maior parte dos serviços disponíveis. Quanto a ocupação, o bairro
contabilizando 54 áreas de ocupação irregular, num total de 12.872 domicílios
como o Morro da Esperança e o Morro do Juramento, entre outras áreas diante de
menos 12 áreas em regularização, a exemplo da Nova Conquista, Harmonia e
Cruzeiro do Sul. Assim como o Nossa Senhora da Luz, a CIC também abriga vários
conjuntinhos já que é um terreno disponível para a expansão habitacional dos
arredores da cidade de diferentes configurações. Nesse contexto, podemos
considerar Vera Cruz, São Nicolau, Trianon, Flamboyant, o Conjunto Caiuá,
dentre outros.

Quanto as áreas verdes, o bairro tem áreas de bosque e lazer responsáveis pelo
entretenimento dos moradores como o Bosque do Trabalhador, parte do Passaúna,
áreas de chácara nas Vilas Riviera, Augusta e São Miguel, Bosque Getúlio
Vargas, Bosque São Nicolau, Parque dos Tropeiros e áreas entre Diadema e Caiuá.
O Parque Mané Garrincha também é um destaque sendo um dos mais frequentados.
Considerando toda a região administrativa, são 95 áreas de lazer, entre
parques, praças, bosques, jardinetes e eixos de animação para a prática de
esportes, atividades ao ar livre e contato com a natureza.

Potencialidades

O potencial de desenvolvimento imobiliário
da Cic reflete-se na estruturação de um bairro considerado um dos mais
pertinentes para o investimento imobiliário, dada a sua extensão e contingente
populacional. A oferta de terras e ambientes propícios a ocupação, os
investimentos da Prefeitura Municipal em obras públicas, infraestrutura e
segurança, o imaginário coletivo em torno da oferta de oportunidades e
condições de crescimento, a oferta de empregos com as grandes fábricas e
indústrias, o cuidado com os espaços públicos de convivência, atraem uma série
de investimentos imobiliários capazes de atender esse novo público que prefere
morar perto do trabalho.

A valorização de centros industriais como a
Cic favorece a construção de unidades habitacionais fazendo com que a região
seja uma das responsáveis por reunir a maior quantidade de apartamentos em
estoque na capital. Potencialidades e oportunidades que vão ao encontro dos
objetivos das construtoras e chama a atenção das imobiliárias, tornando a região
também alvo de projetos mais populares, especialmente com incentivo de
programas sociais de subsídio habitacional do governo criando estímulo para a
ocupação e incentivando a atração de pessoas diante de um bairro estruturado.
Uma grande oportunidade para quem trabalha na região, quer economizar tempo,
dinheiro e stress com o deslocamento e tem interesse em casas para
alugar no Cic ou buscam imóveis para investimento, mesmo
que mais simples.

O Cic, dessa forma, representa um dos
maiores e principais bairros em expansão na capital oferecendo serviços
diversificados com um bom padrão de vida, boa locomoção e acesso ao comércio
central, além de caracterizar um dos eixos urbanos que ajudam no escoamento de
produtos industriais por meio de rodovias circundantes, com opções de lazer,
entretenimento e cuidados com a saúde, como parques, bosques e praças.

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