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Curitiba,30/10/2024

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Membro do Estado Islâmico é condenado nos EUA por decapitações

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
Membro do Estado Islâmico é condenado nos EUA por decapitações


Um membro de uma célula do Estado Islâmico considerado culpado em abril por seu papel em uma conspiração de sequestro, que levou à decapitação de jornalistas e trabalhadores humanitários norte-americanos, foi condenado à prisão perpétua por um tribunal federal dos Estados Unidos, nesta sexta-feira (19).



O juiz T.S. Ellis proclamou a sentença contra El Shafee Elsheikh, de 33 anos, durante audiência em um tribunal em Alexandria, na Virgínia.



Há quatro meses, um júri considerou o ex-cidadão britânico culpado de acusações que incluíam sequestro mortal de reféns e conspiração para cometer assassinato.



Após um julgamento de seis semanas, em abril, e horas de deliberação, o júri concluiu que Elsheikh fazia parte de uma célula do Estado Islâmico, apelidada de The Beatles por seu sotaque inglês, que decapitou reféns norte-americanos no Iraque e na Síria.



Elsheikh, que nasceu no Sudão e cresceu em Londres, foi acusado de conspirar para matar quatro reféns norte-americanos: James Foley, Steven Sotloff, Peter Kassig e Kayla Mueller.



Foley e Sotloff, ambos jornalistas, e Kassig, um trabalhador humanitário, foram mortos em decapitações gravadas em vídeo. Mueller foi estuprada repetidamente pelo líder do grupo na época, Abu Bakr al-Baghdadi, antes de sua morte na Síria, disseram autoridades dos EUA.



As mortes de Foley, Sotloff e Kassig foram confirmadas em 2014; a morte de Mueller foi confirmada no início de 2015.



*É proibida a reprodução deste conteúdo





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